sábado, 19 de março de 2011

"Viver e não ter a vergonha de ser feliz..."

A arte de não compreender, atitude digna de quem é de fora, é a tal da análise do estrangeiro, daquele que está de passagem na situação, no mundo, na vida. Não entender, eu sempre digo, pode ser um dom. A partir do momento que a gente pára de querer compreender o porquê das coisas, a gente começa a ter mais prazer na vida, se deixa levar pela sina, mas ao mesmo tempo cria o próprio destino. Assim mesmo, desse jeito, paradoxal como só a própria vida pode ser. Quer remédio pro tédio que a vida pode ser? Viva. Mesmo que doa, arda, pareça não curar, não melhorar, mesmo que pareça louco, bobo, sem noção, mesmo que não saiba como viver sem dor... Cure a dor de viver, vivendo mais ainda. Com toda a intensidade, viva.



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"eu sei que a vida poderia ser bem melhor e será
mas isso não impede que eu repita
é bonita, é bonita e é bonita"

segunda-feira, 7 de março de 2011

Feeling good.

Um novo dia amanhece, novas oportunidades. Tudo novo, de novo. Não precisa ter muito tempo para ter uma nova chance de errar, acertar, viver, jogar, amar, se entregar, se perder e se reencontrar. Todo dia, uma nova chance pra viver e se sentir bem.
Você veio ver a vida ou viver a vida?


O que te faz ter vida? Se você fica à toa, a vida passa ligeira como a banda e não toca só coisas de amor. A vida e toda sua crueldade, intensidade, verdade, emoções e sentimentos passam e quando você menos espera, a banda passou, acabou o show. A vida passa, mas nunca é tarde para viver, só não espera o disco acabar. Se por acaso acabou, vai pro lado B. Acabou os dois lados? Troca a trilha sonora e encare. Só não vale sempre deixar a vida passar.

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"... eis que tudo se fez novo"
2Cor. 5:17

sexta-feira, 4 de março de 2011

(Minha) Versão Final.

Eu sempre falei que não queria ser igual o Rei Roberto Carlos e ter um milhão de amigos, eu sempre preferi cultivar boas amizades. Nunca fui o tipo de garota que gosta de ser assunto, quero passar despercebida, uma amiga costumava dizer que eu era ostra e que só poucos conheciam, de fato, a pérola que existia dentro desse meu lado ostra, ela ainda dizia que eu vivia numa bolha, eu observava, conhecia gente, ouvia gente, mas nunca falava de mim. E, ao contrário do que possa parecer, isso sempre foi algo de que me orgulhei.

Só que ninguém é de ferro, e, vez em quando, eu queria ser ouvida e não só ouvir todos os problemas do mundo e, deixa eu contar, eram poucas vezes mesmo. Mas as pessoas tem a tendência de só querer falar, de não se importar se a sempre boa ouvinte quer dividir alguma coisa. E eu me fecho cada vez mais. E, agora, não me arrependo. Por mais que seja dolorido não poder compartilhar pequenos atos e fatos, eu aprendi a contar com quem realmente posso, com realmente bem me quer. Com quem vai pensar em mim antes de falar qualquer coisa, seja por bem, seja por mal. Com quem me conhece plena e sinceramente.


Crescer dói. "Se o que eu sou é também o que eu escolhi ser, aceito a condição", essa sempre será a frase que me define. A vida é feita de escolhas, fiz as minhas, arco com as conseqüências. E essa é versão final da minha própria história e da nova fase que vou viver. Com quem se interessa por mim, com quem me faz bem, com Deus e para Ele.

FIM.

terça-feira, 1 de março de 2011

Da nova história, com Ele.

"... não quero ser mais prisioneira"

Minha única certeza era que tudo daria errado, sabe? Tudo o que sabia é que eu de nada sabia. E isso não é filosofia. É a vida. E a minha vida não estava em festa. Longe disso, as lágrimas só escorriam, só me secavam por dentro e me afogavam por fora. Triste fim.


"... e quando eu pensei que o rio ia secar, olha o que Ele fez comigo"

É um tanto estranho pensar que o que era choro, se transforma em riso. Onde o pecado era dominante, hoje vejo Redenção. Vez em quando, se me sinto pra baixo, se estou mal, olho para o Alvo, para Aquele que tudo mudou e que reescreveu minha história... nEle tudo posso.
Amém!