Eu sei é um doce te amar, o amargo é querer-te pra mim...
Conversando com alguns amigos, chegamos a um dos assuntos mais delicados num relacionamento: ciúme. É bom ou normal sentir? Há um limite? Confiança até que ponto?
Eu não posso falar da vida de nenhuma outra pessoa, acho que aquilo que funciona pra mim não necessariamente é a realidade de outro casal.
Desde sempre, acredito que a amizade define tudo - não só na vida do casal. Se eu amar a pessoa e não for amiga dela, alguma coisa sempre vai faltar. O que o ciúme tem a ver com tudo isso? Imagine estar com alguém que não tem liberdade de contar para você que foi almoçar com um amigo, que depois do trabalho foi no jogo ou que quer rever alguns colegas antigos? Se você não é amigo de quem está com você, de quem dorme com você.. Sinceramente? A pessoa vai sempre achar que precisa esconder isso ou aquilo, porque a pessoa que está ao lado dela não entende suas necessidades.
A posse dói, machuca, não somente ao outro mas a você mesmo. O estranho é ouvir pessoas falarem sobre “ciúme sadio”; a linha entre o que é normal e o que se torna obsessão é tênue demais, facilmente pode ser ultrapassada.
Não entendo o ciúme, não afirmo que nunca tive, óbvio... sou humana e cheia de erros e defeitos, mas ao mesmo tempo tenho uma certa repulsa a esse sentimento de ter domínio sobre alguém, não só marido, mas amigos, colegas de trabalho, subordinados, filhos, pais e afins, ninguém é “dono” de ninguém.
Não é fácil se relacionar, porque pessoas são diferentes e entrar em acordo quase nunca é simples. As duas coisas mais importantes, a meu ver, num relacionamento entre um casal são: amor e respeito. Se o relacionamento estiver firmado na Rocha e esses ingredientes especiais não faltarem, não acredito que o ciúme - seja o “sadio” ou o doentio - se tornará um problema. Sei que não é tão simples quanto as letras no papel podem deixar parecer, mas não custa tentar, não é?
Eu não posso falar da vida de nenhuma outra pessoa, acho que aquilo que funciona pra mim não necessariamente é a realidade de outro casal.
Desde sempre, acredito que a amizade define tudo - não só na vida do casal. Se eu amar a pessoa e não for amiga dela, alguma coisa sempre vai faltar. O que o ciúme tem a ver com tudo isso? Imagine estar com alguém que não tem liberdade de contar para você que foi almoçar com um amigo, que depois do trabalho foi no jogo ou que quer rever alguns colegas antigos? Se você não é amigo de quem está com você, de quem dorme com você.. Sinceramente? A pessoa vai sempre achar que precisa esconder isso ou aquilo, porque a pessoa que está ao lado dela não entende suas necessidades.
A posse dói, machuca, não somente ao outro mas a você mesmo. O estranho é ouvir pessoas falarem sobre “ciúme sadio”; a linha entre o que é normal e o que se torna obsessão é tênue demais, facilmente pode ser ultrapassada.
Não entendo o ciúme, não afirmo que nunca tive, óbvio... sou humana e cheia de erros e defeitos, mas ao mesmo tempo tenho uma certa repulsa a esse sentimento de ter domínio sobre alguém, não só marido, mas amigos, colegas de trabalho, subordinados, filhos, pais e afins, ninguém é “dono” de ninguém.
Não é fácil se relacionar, porque pessoas são diferentes e entrar em acordo quase nunca é simples. As duas coisas mais importantes, a meu ver, num relacionamento entre um casal são: amor e respeito. Se o relacionamento estiver firmado na Rocha e esses ingredientes especiais não faltarem, não acredito que o ciúme - seja o “sadio” ou o doentio - se tornará um problema. Sei que não é tão simples quanto as letras no papel podem deixar parecer, mas não custa tentar, não é?
Já vi o relacionamento de grandes amigos se dissolver por conta do ciúme e hoje, cada um deles, afirma que não valeu a pena querer ter o outro como posse. Não vale e não valerá nunca.
O que plantamos, vamos colher. Que tal semear amizade, amor, respeito e sinceridade? Vai valer a pena.
Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados. (Tito 1:15)
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Um comentário:
Gostei muito do texto, Sara! Sem contar que é muito, muito bom ter você escrevendo novamente! Beijos!
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