sexta-feira, 29 de março de 2013

Um sorriso muda tudo

Segunda-feira começou com algumas novidades. Consegui realizar mais uma coisinha da minha "Lista de sonhos de 2013". Sim, sonhos. Porque eu não faço mais planos depois que descobri que sou tão ansiosa que já planejo minha vida para os próximos 30 anos, no mínimo. Depois de quebrar um pouco a cara com todos os planos não realizados e expectativas frustradas, resolvi mudar o foco e viver um dia de cada vez!

No final de 2012, escrevi todos os sonhos que teria que correr atrás em 2013. Alguns posso falar e já consegui realizar: voltar para o inglês, ler dois livros por mês, ter sábados sabáticos e, o último, começar a academia. Foi isso que aconteceu na segunda-feira. E o que um sorriso tem com isso? Tudo. Simplesmente tudo. Porque não é fácil acordar cedo, deixar a preguiça de lado, ir para a academia, treinar por mais de uma hora e depois se arrumar para ir trabalhar. Sair do trabalho e duas vezes por semana ir para o inglês. Após estudar e exercitar a mente, chegar em casa arrumar tudo e fazer uma comidinha gostosa. Nada disso é fácil, mas se eu resolver encarar todas as responsabilidades e desejos com um sorriso no rosto, tenho certeza que o fardo será mais leve. "Se o que eu sou é também o que escolhi ser, aceito a condição".

No meu aniversário decidi que meu lema seria diferente esse ano: "Sorrir mais, soltar gargalhadas. Deixar para trás o que me entristece". A vida dá muitas voltas, é cheia de altos e baixos, sou repleta de responsabilidadea em casa, na rua, no trabalho, na escola... Saber lidar com tudo isso de uma forma sadia é o que fará a diferença em 2013.

Desafios, possibilidades, sonhos de 2013: continuem surgindo. Encaro tudo com um sorriso :)

*Texto de hoje inspirado nesse post da querida Sam Shiraishi que alegrou minha segunda-feira e reforçou o lema de que é preciso sorrir mais, dar mais gargalhadas, mesmo sem motivo aparente:

domingo, 3 de março de 2013

Das paulistas-cariocas

Edredon. Iogurte grego com nutella. Calvin e Haroldo. Essas eram minhas companhias no sábado de manhã. O sol estava quente lá fora, mas um possível resfriado começava a aparecer e o frio era maior que tudo.
No celular, a mensagem da paulista-carioca, minha gêmea invertida*: veio do Rio pra Sampa e o almoço estava reservado pra mim. O projeto dos sábados sabáticos voltava a ativa.
Combinamos de nos encontrar na estação Consolação e depois de muito "sobe e desce" de escada, conseguimos nos achar.

A única parada do dia foi um passeio de gordinha: Tubaína Bar. Meu lugar preferido de São Paulo, o bar fica na Augusta, vende todas as tubaínas do mundo e tem coxinha de feijão. Um lugar que a coxinha é feita de massa de feijão e tem recheio de bacon não pode ser ruim. Sempre falo do Tubaína para todo mundo e já levei marido, amigos da faculdade, melhor amiga, mãe e irmãos. Além dos refrigerantes com sabor de infância e da coxinha de feijão, o cebiche de lá (feito com Sain Peter) é muito gostoso e pra mim tem um quê de "comfort food", já que uma amiga peruana fazia os quitutes de seu país para meus irmāos e eu quando éramos menores.

O queijo coalho com mel de engenho é uma boa pedida também e me lembra as férias passadas em Arcoverde, sertão de Pernambuco. Pena que Veronica e eu não fomos tão gordinhas assim pra pedir a porção. Pra finalizar, o melhor bolo que já comi: macio, com calda quente de chocolate e raspas de cenoura em cima. Ah, devidamente acompanhado por uma café passado na hora e com gostinho de café da tarde de casa de mãe. É impossível não ser feliz numa cidade que te oferece tantos pequenos e deliciosos prazeres. E estar com uma das pessoas mais engraçadas que já conheci, faz o passeio ficar ainda melhor :)

Como o bar fica pertinho da Paulista, depois andamos pela avenida que mais tem a cara de São Paulo, conversando sobre o passado, rindo do nosso presente e sonhando sobre o futuro, mas sem muitos planos, porque no fundo gostamos de nos surpreender com o mundo ao nosso redor. A melhor coisa de ter uma amiga como Veronica é aprender sem julgar, ensinar sem ser julgada. As diferenças nos formam, nos fazem mais plenas, mais verdadeiras e, sempre, mais felizes.

*Veronica é minha gêmea invertida de estado, ela nasceu em SP e foi criada no RJ e eu nasci no RJ e criada aqui. Temos crises existenciais parecidas, TPMs alucinantes, gostamos de tortuguitas, temos biquínis iguais, temos muuuuitos irmãos (ela tem bem mais que eu), somos jornalistas que trabalham como produtoras e amamos televisão e, ah, somos perdidas e desastradas... isso explica como nos perdemos sempre nos metrôs da vida.