sábado, 19 de março de 2011

"Viver e não ter a vergonha de ser feliz..."

A arte de não compreender, atitude digna de quem é de fora, é a tal da análise do estrangeiro, daquele que está de passagem na situação, no mundo, na vida. Não entender, eu sempre digo, pode ser um dom. A partir do momento que a gente pára de querer compreender o porquê das coisas, a gente começa a ter mais prazer na vida, se deixa levar pela sina, mas ao mesmo tempo cria o próprio destino. Assim mesmo, desse jeito, paradoxal como só a própria vida pode ser. Quer remédio pro tédio que a vida pode ser? Viva. Mesmo que doa, arda, pareça não curar, não melhorar, mesmo que pareça louco, bobo, sem noção, mesmo que não saiba como viver sem dor... Cure a dor de viver, vivendo mais ainda. Com toda a intensidade, viva.



***

"eu sei que a vida poderia ser bem melhor e será
mas isso não impede que eu repita
é bonita, é bonita e é bonita"

4 comentários:

Júlio disse...

Incomparável Gonzaguinha.
Incomparável Música.
Incomparável Vida.

J.Stefano ƸӜƷ disse...

Curioso que meu texto novo tá na mesma "pegada" de viver a vida... Bom te ler.
Beijos.

Sara disse...

Júlio, volta a escrever?

Sara disse...

Isso, Jacqueline!
Viver coisas novas apesar dos pesares e com o pesar dos apesares.
A gente segue!