A arte de não compreender, atitude digna de quem é de fora, é a tal da análise do estrangeiro, daquele que está de passagem na situação, no mundo, na vida. Não entender, eu sempre digo, pode ser um dom. A partir do momento que a gente pára de querer compreender o porquê das coisas, a gente começa a ter mais prazer na vida, se deixa levar pela sina, mas ao mesmo tempo cria o próprio destino. Assim mesmo, desse jeito, paradoxal como só a própria vida pode ser. Quer remédio pro tédio que a vida pode ser? Viva. Mesmo que doa, arda, pareça não curar, não melhorar, mesmo que pareça louco, bobo, sem noção, mesmo que não saiba como viver sem dor... Cure a dor de viver, vivendo mais ainda. Com toda a intensidade, viva.
*** "eu sei que a vida poderia ser bem melhor e será mas isso não impede que eu repita é bonita, é bonita e é bonita"
4 comentários:
Incomparável Gonzaguinha.
Incomparável Música.
Incomparável Vida.
Curioso que meu texto novo tá na mesma "pegada" de viver a vida... Bom te ler.
Beijos.
Júlio, volta a escrever?
Isso, Jacqueline!
Viver coisas novas apesar dos pesares e com o pesar dos apesares.
A gente segue!
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