sábado, 25 de abril de 2009

Que livro você é?



"O primeiro amor passou
O segundo amor passou
O terceiro amor passou
Mas o coração continua".

Estes versos tocam você, pois você também observa a vida poeticamente. E não são só os sentimentos que te inspiram. Pequenas experiências do cotidiano – aquela moça que passa correndo com o buquê de flores, o vizinho que cantarola ao buscar o jornal na porta – emocionam você. Seu olhar é doce, mas também perspicaz.
"Antologia poética" (1962), de Drummond, um dos nossos grandes poetas, também reúne essas qualidades. Seus poemas são singelos e sagazes ao mesmo tempo, provando que não é preciso ser duro para entender as sutilezas do cotidiano.

E você, que livro é?

*Teste indicado pela Mirian Martin, escritora, blogueira, esposa de André Martin, mãe de Artur e Davi... Para conferir, os textos dela, entre no Caldeirão...

5 comentários:

Anônimo disse...

E não é que eu também sou uma Antologia Poética? :))

No fundo, todos temos um pouquinho de Drummond nas veias, né não? ;)

(Ah! André também Paulo Coelho! kkkk)

Beijinhos, menina

Janaína S. disse...

Adoorei o teste ;)

Muito bom mesmoo!
Beeijo.

Carlos Plaza disse...

Legal o teste, não sei se funcionou bem, mas legal. Mas isso quem pode me dizer, melhor que ninguém, é você minha querida amiga-irmã.

A Paixão segundo G.H. de Clarice lispector.

Pode ser falta de cultura dizer que nunca nem vi este livro, mas é a realidade. Vou procurar saber mais.

Beijos.

Bianca disse...

Sarinha, sabe qual sou?!
"Memórias Póstumas de Brás Cubas", hauhauhau!
Muuuito perfeito... adorei!
De fato, comentários consideráveis e ligeraimente identificáveis!
Beeeiiijos!
Amo você!
;)
(Tenho um monte de coisas pra te contar!)

Carlos Plaza disse...

Como você pediu, vou colocar a descrição aqui. Lá vai:

Você é daqueles sujeitos profundos. Não que se acham profundos – profundos mesmo. Devido às maquinações constantes da sua cabecinha, ao longo do tempo você acumulou milhões de questionamentos. Hoje, em segundos, você é capaz de reconsiderar toda a sua existência. A visão de um objeto ou uma fala inocente de alguém às vezes desencadeiam viagens dilacerantes aos cantos mais obscuros de sua alma. Em geral, essa tendência introspectiva não faz de você uma pessoa fácil de se conviver. Aliás, você desperta até medo em algumas pessoas. Outras simplesmente não o conseguem entender.
Assim é também "A paixão segundo GH", obra-prima de Clarice Lispector amada-idolatrada por leitores intelectuais e existencialistas, mas, sejamos sinceros, que assusta a maioria. Essa possível repulsa, porém, nunca anulará um milésimo de sua força literária. O mesmo vale para você: agrada a poucos, mas tem uma força única.

O que você acha, heim?